A mobilidade social no Brasil trouxe previsões positivas e a última pesquisa do Instituto Data Popular é uma forte razão para que o mercado reforce a confiança no poder de compra das pessoas da chamada classe D, que possuem um poder de compra estimado de R$ 381,2 bilhões.
É o Brasil mais uma vez disseminando o foco no aumento do volume de vendas de produtos de baixo valor agregado em detrimento do valor e da margem de contribuição. O que se observa hoje no varejo é a presença de três tipos de produtos: os populares e de baixo custo, os de luxo com alto valor agregado e os híbridos de ambos (a famosa classe masstige de produtos de baixo valor agregado com conceitos das linhas de prestígio vendidos no varejo).
Em contrapartida, o foco dos empreendedores nacionais nos mercados populares, gerou para o setor cosmético brasileiro R$ 24,97 bilhões em 2009, com um crescimento de 14,7%, alavancando outros setores da economia e gerando empregos e investimentos em pesquisa.
O Brasil é atualmente o 3º país que mais consome produtos cosméticos – nós estaríamos “disputando” com o Japão a medalha de prata neste ranking. Por conta deste e de muitos outros motivos é que os investidores de todo o mundo olham o Brasil como uma potência. No entanto, ao mesmo tempo em que se estimula o consumo das chamadas classes C e D, diz-se que o segmento cosmético brasileiro oferece oportunidade de expansão e desenvolvimento de novas tecnologias para atender uma onda de consumidores mais críticos, responsáveis e com poder de decisão sobre marcas, produtos e procedência.
Fontes:
ABRE Notícias – 30/08/2010
Brasil Econômico – 09/08/2010