Eu nunca me achei parecida com a minha mãe. Talvez na risada pouco discreta. Ou no uso do mesmo vocabulário. Ou na força para enfrentar a vida. Mas na aparência nunca! Isso nunca me impediu de procurar nela traços que eventualmente eu pudesse encontrar em mim. Mas nunca, em momento algum dos meus quase 30 anos, falamos sobre isso. Por comodismo ou falta de atenção, apenas deixamos o tempo passar.
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Você já leu os resultados de alguma pesquisa e pensou: “poxa, estão falando sobre mim”? Pois foi exatamente o que me aconteceu ao conhecer a campanha lançada pela Galderma em Fevereiro deste ano. A empresa está presente em 100 países e se vale de um vasto portfolio de produtos para tratar uma grande variedade de condições dermatológicas. Para isso, ela estabelece parceria com profissionais da área da saúde no mundo todo a fim de descobrir as necessidades das pessoas quanto à saúde da sua pele ao longo da vida.
Isso posto, faz total sentido a preocupação implícita na campanha “Mom Genes”. Em essência, o projeto visa valorizar a ligação genética entre mães e filhas e assim inspirar um diálogo otimista entre elas sobre o envelhecimento: as filhas aprenderiam como proteger sua pele e encarariam com mais naturalidade o fato de envelhecerem como suas mães. Não te parece válido?!
É preciso evidenciar que o envelhecimento é um processo determinado por questões genéticas e também por fatores ambientais. Pesquisadores, fazendo uso de imagens faciais e modelos computacionais 3D, descobriram que mães e filhas tendem a ter a mesma estrutura celular e esquelética, resultando em padrões similares de envelhecimento. E, embora as pessoas envelheçam de formas diferentes, algumas tendências de envelhecimento são esperadas para todas as pessoas, tais como:
- mudança das células no rosto, aparentando menos volume ou flacidez;
- perda óssea, que muda lentamente a estrutura facial ao longo do tempo; e
- a menor presença de colágeno, que causa pele seca, menos flexível e mais fina.
Antes que esta campanha fosse lançada, uma pesquisa foi feita pelo Wakefield Research para a Galderma. Participaram da pesquisa 1.002 mulheres nos EUA (502 mães com mais de 50 anos, cujas filhas tivessem entre 25 e 40 anos, e 500 mulheres entre 25 e 40 anos). Desta pesquisa, alguns resultados foram especialmente importantes:
- 67% das mães e filhas reportaram que se preocupam com os sinais de envelhecimento em sua face;
- 77% das filhas pensam estar envelhecendo como suas mães;
- 90% das mães e 88% das filhas acreditam que a expectativa de parecer mais jovem por mais tempo está maior hoje que no passado.
Além disso, a pesquisa conseguiu evidenciar uma mudança na expectativa e nas percepções relacionadas às opções de tratamento, especialmente aquelas que produzem resultados mais naturais:
- 66% das mães e 77% das filhas estariam mais interessadas em tratamentos faciais em consultórios médicos se eles apresentassem resultados mais naturais;
- E surpreendentes 81% das mães apoiariam suas filhas caso elas quisessem fazer algum tratamento facial em consultórios médicos.
Da pesquisa, é possível concluir que muito se tem a ganhar observando como o processo de envelhecimento atinge as nossas mães e conversando sobre isso, já que 50% do que biologicamente somos são provenientes delas. A novidade é que agora, graças às inovações mais recentes em cuidados com a pele, existem muitas opções para que se mantenha a pele saudável e naturalmente bonita.
Assim, é de se suspeitar que o tempo de intervenções invasivas e/ou cirúrgicas transformadoras de senhoras de 80 anos em esticadas bonequinhas de porcelana tenha chegado ao fim. Toda pele conta a história do corpo que a habita e soa como incoerência alguém passar a vida toda tentando desfazer as linhas desta história. Uma vez que a expectativa de vida atualmente é mais elevada e que a melhora na qualidade de vida é uma tendência, as pessoas estão felizes ao mesmo tempo em que estão envelhecendo. Felicidade resulta em boa aparência. E é por isso que as pessoas querem tanto parecer bonitas e saudáveis aos outros. Cada vez mais observamos que a busca atual é pela beleza natural, de pessoas que passaram pelos anos e seguem saudáveis, felizes e consequentemente bonitas, aparentando estarem tão bem quanto se sentem.
Foto: arquivo pessoal.
Além do incentivo ao diálogo e da preocupação com cuidados paliativos, a campanha “Mom Genes” foi sagaz em outro aspecto: durante seu lançamento, mulheres foram incentivadas a celebrar as mães e o papel dos genes maternos em suas vidas através da postagem de uma recriação da sua foto favorita de suas mães. Para cada foto postada, a Galderma se comprometeu a doar 5 dólares (até o limite de 50 mil dólares) para a National Charity League, uma organização sem fins lucrativos dedicada a melhorar as comunidades locais através do voluntariado, fortalecendo os laços entre mães e filhas e empoderando lideranças femininas.
Que estejam certos! O que posso dizer sobre a minha mãe é que, todas as vezes em que eu a olho, sinto-me privilegiada por ser sua filha. Se eu envelhecer como ela, poderei optar por técnicas que façam com que minha aparência seja naturalmente saudável em relação à idade e, ainda assim, serei uma mulher forte, persistente, corajosa e inspiradora. Neste caso, não se pode responsabilizar apenas os genes, mas todo o empenho e dedicação que ela destinou a mim desde quando eu era uma criança cheia de sonhos. E se o preço forem linhas de expressão ou algumas rugas, que contem muito bem a nossa história. Enquanto isso, seguiremos buscando por tudo aquilo que nos faz saudáveis e felizes, devolvendo ao mundo todo o bem e todo o amor que recebemos delas (nossas mães!) desde sempre! <3