Mais de 40% das mulheres com idade entre 25 e 44 anos sofrem com a perda dos cabelos. Alopecia é uma doença e uma condição genética que causa a queda dos fios, afetando profundamente a autoestima das pacientes e que precisa ser diagnosticada o quanto antes para obter melhores resultados.
Existem vários tipos da doença, mas as mais conhecidas são a Alopecia Areara e Alopecia Androgênica.
“A alopecia androgênica é causada por uma hipersensibilidade de receptores hormonais no couro cabeludo, levando ao afinamento progressivo do fio de cabelo até completa obstrução do folículo piloso (local onde nascem os fios). É uma condição que atinge 5% das mulheres”, explica o Dr. Márcio Crisóstomo, especialista em transplante capilar.
A doença é hereditária, ou seja, passada de pais para filhos e é caracterizada pela rarefação dos fios capilares – eles vão afinando cada vez mais até pararem de crescer completamente.
Já a Alopecia Areata é caracterizada pela queda capilar que pode ocorrer em algumas partes do corpo que possua pelos, como no couro cabeludo. A reação autoimune pode ser desencadeada por uma pré-disposição genética. A queda e sua volta dependerão muito de cada paciente, há casos em que o cabelo volta a crescer e, em outros, não. “E é aí que o transplante capilar pode ser essencial. A autoestima pode ser recuperada de forma fácil”, comenta o médico.
A cirurgia de transplante capilar tem crescido ano após ano no púbico feminino, dados da International Society Of Hair Restoration Surgery apontam que em 12 anos houve o crescimento de 24% na procura.
Isso porque a cirurgia tem evoluído e oferecido novidades como melhores resultados em apenas uma sessão e cicatrizes menos visíveis, atraindo mulheres que buscam recuperar a cabeleira.
“A cirurgia é a forma mais eficaz de restaurar tanto os cabelos quanto o amor próprio”, finaliza Crisóstomo.
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